domingo, 22 de maio de 2011

Carência ou querer ter alguém?!

Sim, eu sei, eu disse que tentaria colocar aqui algo mais objetivo, algo mais cotidiano, algo parecido com essa nova droga ai que surgiu no mercado que usa gasolina, resto de cocaína, enfim, mas não foi dessa vez, hehehe.

Dormi na casa do Charles e hoje passei o dia lá (onde não poderia deixar de dizer que foi mais um ótimo final de semana com a cia de todos eles, churras muito bom, e ainda conheci os pais da Lê, Seu Valter por sinal é uma figuraça, obrigado por tudo MESMO), queimando as mãos, servindo de castiçal para os dois.
Olhamos o filme da Bruna Surfistinha, eu, Di e a Lê, e no meio do filme me surgiu uma dúvida, entre "estar carente" e "querer ter alguém". Acho que esse questionamento não é apenas meu, acredito que tenham mais e mais pessoas que devem ter essa mesma dúvida.

Uma vez me disseram que quando a gente fica com alguém por carência, e quando essa carência acaba, essa pessoa acaba se tornando apenas mais uma pra gente e o encanto se quebra na hora (fato, aconteceu comigo, fui vítima de carência). Pois é, posso dizer que eu não me senti carente olhando o filme com eles, estava bem servido de carinho de dois grandes amigos, mas posso dizer que eu gostaria sim de estar vendo o filme com alguém, abraçadinho, trocando carinho, afeto, calor...

Procurei no dicionário o significado de carência, que nada mais é do que "falta de algo; necessidade". Tudo o que eu e todo mundo sabe, tudo bem tudo bem. Quando que a gente sabe que está carente ou quando quer ter alguém?! Antigamente essa era uma pergunta que não saia da minha cabeça, eu não sabia se eu era uma pessoa carente, mas com o passar dos anos eu vi que de carente eu não sou é nada. Acho que o meu amor pessoal, meu amor próprio, pode suprir alguma carência, não de uma forma total né, óbvio, mas posso dizer que eu prefiro comer um pote de sorvete de morango olhando um filme no note sozinho do que ir ao cinema com alguma pessoa que não dê risada e olhe o filme com uma cara de cu o tempo todo.

Perguntei essa semana para Flávia se eu era um pouco anormal, pelo fato de querer ter alguém do meu lado. Ela deu uma risadinha engraçada, meio debochada, alegre, que eu curti pacarai, e disse que anormal seria se eu não quisesse ter alguém. Concordei com ela, e convenhamos, acho a coisa mais feia, ridícula, sei lá, aqueles cinqüentões nas festas, se achando fortinho com camisetinhas coladinhas, tenho certeza que não será o meu fim, até porque eu nunca serei tão fortinho, por mais forte que eu já sou, hahaha.

Talvez ou talvez muuito mais certo que talvez, eu esteja envolvido por esse ambiente familiar que me envolvo e que todos aqui em casa estão envolvidos. De certa forma sinto uma inveja boa do meu irmão. Daqui a pouco mais de 2 meses, final de Agosto, o Davi vem ao mundo. Como disse no outro post, ele tá extremamente bem acompanhado da Lisi, vive uma vida meio que de casal, ele nunca me disse nada, mas dá pra ver nos olhos dele que ele tá amando. E agora me diz, tem algo melhor que isso?! Ir a uma festa com amigos, com alguém que te complete ao lado, fora tudo aquilo que complementa isso, como cartas intensamente escritas, flores, passeios, jantares, cinema, enfim, qualquer coisa que se faça com quem se gosta se torna bom, um ótimo momento.

Conheço muitos que são "carentes momentâneos", que se envolvem com outra pessoa não por completo, apenas para suprir aquela carência, e depois se somem. Quem é que nunca fez isso?! Espero que ninguém saia com as pedras na mão, porque teto de vidro todo mundo tem ;p

Eu sei o que eu quero hoje, e como disse pra Flávia, eu quero é ter alguém, porém não sou carente. Esse "querer" é um querer meio diferente, talvez meio diferente e incomum para um cara de 24 anos. Não nego e admito que quero algo construtivo, pra frente. Não to dizendo que eu quero conhecer alguém e depois de 1 mês de convivência tu chega e diz:

Matheus: Tá e dai?!
Fulana: Dai o quê?!
Matheus: Tempão que a gente tá junto, 42 dias... Já dá né...
Fulana: Já dá o que guri?
Matheus: Pensa no casamento, não acha?!
Fulana: ... (som da porta batendo, a Fulana virou as costas e saiu sem dizer tchau).

JUUURA que seria algo do tipo. Looonge de mim querer e pensar algo assim, afinal, não sou nenhum desesperado e a certeza de que alguém é certo ou não pra ti vem com o tempo, não se define do dia pra noite. As diferenças sempre vão existir, fato, mas se a idéia de prosperidade for a mesma, ou parecida, ok, vamos ver o que vai dar. A vida noturna é boa, claro que sim, mas a gente chega ao ponto que cansa, que aquela rotina meio predador, de caçador, não nos leva a lugar nenhum.

Eu penso em casamento, em comprar apartamento, viagens, enfim, acho que um homem só se torna completo com uma mulher do seu lado, mas eu não tenho pressa pra isso acontecer. Filhos, antes do planejado, que venham com saúde ao mundo, mas que esperem o seu momento de existir. E para encerrar esse blá blá blá meloso, dramático e provavelmente para que está lendo deve estar sendo beem chatinho também (continuo achando que ninguém vai ler essa porra), só queria dizer que sim, eu quero ter alguém, mas só estou falando isso para tirar todas as dúvidas que ficaram ai pelo meio do caminho. Dei créditos ao Sr. Tempo, que ficou de me dá um toque quando isso tiver para acontecer, então eu fico sussa. E outra né, querer não é poder, e hoje em dia, do jeito que essa mulherada anda, nenhuma quer nada com nada, sejamos sinceros.

Mas é isso ai, mais uma vez acho que não consegui dizer o que eu queria, que o texto não ficou bom e que eu me estendo demais escrevendo, realmente não sei me controlar.

E até a próxima (tentando manter a regularidade de um post por mês, e espero que os próximos sejam escritos durante a semana, porque escrever na madrugada de segunda é foda).

Obs.: Queria deixar aqui os meus parabéns para Mari e para a Marcela. A festa de vocês ontem estava muuito boa, só gente bonita, o lugar muito elegante, a playlist perfeita, as companhias melhores impossíveis. Não esqueçam de mim no próximo ano ;) E ahhh, guardem o meu pedaço de bolo, mas tenho uma idéia melhor, façam outro bolo e me convidem para um café final de semana que vem, hahaha. Adoro vocês.





segunda-feira, 16 de maio de 2011

Voltando a ativa...


Na verdade nem sei por onde começar, afinal, faz tanto tempo que eu não apareço por aqui, ainda mais aqui, no meu blog, que me ajudou tanto quando eu mais precisei. Então vou usar o tempo da aula de Segurança do Trabalho para tentar expressar o que eu venho sentido nesse tempo todo que eu andei distante daqui.

Essa questão de tempo é extremamente relativa, meio "clichezão" isso?! Até pode ser, mas na verdade qual a significância do tempo, qual seu verdadeiro valor?! Acho que isso é mais uma questão pessoal, mas mais pessoal ainda é aprender com o tempo. Com os erros todo mundo aprende, ou não, porque tem gente que continua errando, errando, e parece que nunca vai aprender, mas o tempo nos mostra o que é certo ou é errado, ou o quanto fomos corretos e o quão mais fomos errados, o quanto erramos, e quanto tempo levamos para reconhecer isso.

Essa coisa do "certo e errado" é muito interessante também. Ahh, vamos ser sinceros, quantas pessoas reconhecem muito mais quando a gente erra do que acerta?! Sabe aquele erro fudido que tu cometeu com alguém, lá no passado, esse erro que deixou marcas, pois éé, esse erro é muito mais marcante do que aquela vez que tu fez um carinho, que tu ajudou aquela pessoa quando ela mais precisava e assim vai... As pessoas não pensam nisso, eu tento pensar assim, tento e muitas vezes eu consigo, mas diversas outras vezes eu não consigo também, mas cabe a cada um querer enxergar o que quer...

Posso dizer que eu tenho aprendido bastante com o tempo. Cresci, machuquei algumas pessoas, com certeza, não nego, e o que mais me fez enxergar isso foi a Dra. Flávia e a terapia. E não venham me dizer que terapia é coisa de louco, retardado é quem diz isso, terapia tem o poder de ti fazer enxergar coisas que tua mente por si só não consegue enxergar e eu sou a prova viva disso. Andei meio perdido a uns tempos atrás, andei mesmo, mas não foi uma perdição proposital, foi algo que eu estava vivendo que eu nunca vivi, tentei manter um paralelo entre aproveitar um momento da minha vida que a minha auto estima não tinha deixado eu viver e ter ao lado pessoas especiais, marcantes, e assim manter uma relação com prosperidade. Como eu disse, a terapia faz tu enxergar isso, e o melhor, te encaminha a não errar mais, a não cometer os mesmos erros, mas isso vai de cada um, vai da maturidade de cada um.
Errei, tentarei não errar novamente, não fazer as mesmas cagadas nas quais eu me arrependo de ter feito, e se errar, vou saber que errei tentando não errar. Hoje posso colher os frutos podres dos meus erros (não que eu tenha sido um errador nato, também não sou tão ruim assim e eu sei disso), mas o melhor de saber que tu errou é tentar consertar os erros, voltar atrás, dar o braço a torcer e dizer, olhando na cara "errei, conheço o meu erro, e to aqui disposto a dizer que eu mudei". Pronto.

E o mudar nos torna melhores, fazer se querer mudar, mudar a si mesmo. Hoje eu convivio com um exemplo mais do que real isso, eu convivo com meu irmão. Meu irmão é o cara que nos últimos anos foi o campeão de fazer cagadas, cagadas que não tem motivo para serem detalhadas aqui, mas são cagadas enormes, diarréias de cagadas, e não sou nada exagerado dizendo isso. O Feio, aquele cara que pra mim sempre foi um piá de merda, um irresponsável infantil, que nunca foi muito sério com as coisas que eram para ser sérias, hoje vai ser pai. Isso, P A I, pai do Davi, meu afilhado (porra, to felizão demais por saber que eu vou ser dindo, fico todo bobo quando lembro disso =D ). Meu irmão é o contraste em pessoa, de ser um baita cagador se tornou um homem, um homem sério, que reconheceu as cagadas, que busca constantemente dar um conserto nisso tudo, que está tentando ser um profissional melhor. Aquela expressão "quem te viu e quem te vê" hoje está estampada na enorme testa do Feio, de criança a homem em pouco tempo. Óbvio que o fato de ser pai o tornou homem de uma maneira mais repentina, mas a evolução dele vinha sendo constante, quem convive com ele sabe do que eu to falando, e não posso negar que ele está nessa crescente evolução graças a uma pessoa: a Lisi. A Lisi é uma guria especial demais, não tenho dúvidas de que meu irmão está muito bem acompanhado e tenho certeza de que ele reconhece o valor dela.


No início do ano, ou no final do ano passado, não me recordo agora, eu ganhei da Elisa, minha colega de banco, um trevo de 4 folhas. Fiz vários pedidos, um deles era "recuperar as amizades perdidas". Lembrei do trevo a mais ou menos 1 mês atrás, quando fui visitar o Joãozinho, pai do Diovane e do Charles. Foi algo muito especial pra mim, porque eu convivi com aquela família durante meu ensino médio todo, e eles estiveram juntos a mim em um momento, se não o mais, importante da minha vida, que foi o meu acidente. Acabamos nos afastando, eu por muitas vezes acreditei que não voltariamos mais a ser amigos, que aquelas indiferençazinhas do passado (o Guampa sabe do que eu to falando), fizessem com que a nossa amizade adormecida iria morrer de sono mesmo. E tu acha que eu escrevi aquilo tudo no papel de brincadeira?! Juura né, nossa amizade tá tri boa, parece que continuamos com a mesma amizade do ensino médio. Fui super bem recebido pela Nidinha, senti que aquele carinho todo que já tinha sido depositado em mim anteriormente continuava o mesmo, e talvez agora até melhor, porque agora eu tenho consciência do que eu to sentindo. De quebra conheci uma guria muito gente boa, a Lê, noiva do Di, que em tão pouco tempo se tornou tão especial pra mim, especial ao ponto de dizer que posso contar com a amizade dela para o que der e vier. E o bônus da Lê, ahh, deixa quieto, hahaha ;p

E quanto a Pelotas?! Ahh minha Pelotas querida, hoje ainda estão lá duas paixões da minha vida, meus primos, Taigor e Thuti. Pelotas sempre vai ser um desejo a não ser realizado, mas um encanto de desejo. Não deu certo é porque não era pra dar, infelizmente, porque sempre vou achar que deve ser legal passar a vida acadêmica por lá. Hoje já não morro de amores por tudo de lá, posso ir tranqüilamente e voltar sem aquela sensação depressiva. Vários motivos me levaram a isso, mas tem um principal: O Bradesco.

Pela primeira vez na minha vida eu estou trabalhando em um lugar que eu realmente gosto. Demorei e não foi pouco, como diz o Feio "eu era o cigano dos estágios", não parava em lugar nenhum, e nessa transição entre Finasa e Bradesco, 15 de junho completo 1 ano de Organização Bradesco. Eu fico mega feliz por isso, porque isso é a prova da tal evolução que eu to sempre buscando, que o amadurecimento é integro em todas as partes da minha vida. O Bradesco é um lugar muito bom de se trabalhar, te dá oportunidades de crescer, de aprender. A questão financeira é boa, óbvio que é, não sou hipócrita em dizer que não, mas não é tudo, ser caixa de banco é muito bom, o contato com pessoas de diversos tipos, classe, cor, tamanho faz tu aprender bastante também.



Sei que é chato para quem lê (e se é que alguém lê esse blog) sempre ler coisas pessoas, assuntos pessoais, mas pelo tempo que eu tenho para me dedicar aqui, é o que eu tenho para falar, mas prometo que falarei sobre tudo e todos (todos não né, não trabalho com o Nelson Rubens ou com o Leão Lobo pra falar das pessoas =p ), mas sobre assuntos diversos, sei lá.

Eu só não digo que eu to curtindo, talvez, o melhor momento da minha vida porque a vida não é feita de um momento, e sim de vários. Faltam algumas coisinhas acontecerem (e se é que vão acontecer, mas eu to na torcida, quem lê sabe do que eu to falando), mas as que já estão acontecendo, são ótimas.

Jogo num time de sábado de tarde, isso sempre foi um desejo, e hoje eu to realizado jogando nesse time. O Savana sempre significou muito pra mim, vi meu pai jogar lá durante muitos anos, e agora é a minha vez de fazer a minha história lá. Jogo de zagueiro, aonde eu gosto de jogar, e na maioria das vezes até vou bem lá, mas sei que falta muito para ser um Agger ou um Chiellini da vida, mas um dia eu chego lá, hahaha.

Em questões materiais, não tenho do que reclamar. Comprei meu note, e o melhor de todos, o meu celtinha! Meu Celta é um espetáculo de carro, 39mil km rodados, inteiraço. Um luxo. Meu som é bom também, e no meu pendrive encontram-se todos os tipos de músicas possíveis. Acertei na loteria comprando esse carro. Agradeço ao meu gerente que financiou ele pra mim, e a Cintia, que me indicou. E o melhor de tudo?! Só faltam 47 prestações, tá praticamente quitado!! hahahaha

A minha cia de todas as manhãs, no meu café da manhã, é uma Nega Preta safada demaaaais! A Isaura, minha preta Linda. Ganhei essa cadela ano passado, é um capeta, as vezes me irrita, mas é beeem pouquinho. Amo demais ela, quando ela tava com a parvo eu chorei, coloquei ela no meu colo e chorei, chorei, chorei. Sinto que ela sentiu que eu gostava mesmo dela, e hoje somos unha e carne. Esse domingo ela deu as primeiras voltas comigo, sendo levada na coleira, mas o dia de irmos caminhar na Redenção há de chegar, porque cadela minha é chique, negócio de Parcão da 79 não é com a gente, nosso negócio é a capital.



E agora só falta o mais novo Bandeira chegar, meu afilhadão, o Davi. Mas isso é assunto para post posteriores... Também como viagens futuras... Europa!? Sonho a ser realizado, talvez pra mais adiante, o mais possível de mim talvez seja Buenos Aires :D

E só para não esquecer e também colocar uma fotinho aqui... Minha Família. Tá crescendo, aprendendo, vivendo, e ficando cada vez mais com cara de família. Depois que o Davi nascer, quero colocar um quadro enorme, com uma moldura moderna e bonita, de todo mundo, bem na parede da sala. Inclusive com o lado negro da família, afinal, a Isaura não pode ficar de fora dessa. Tem que estar todo mundo na foto, Lisi, Davi, Feio, Bandeira, Mocréia, e quem sabe, alguma pessoa a mais também #ficaadica.
Enquanto ela não cresce, continuamos os 4 =)


Enquanto isso, vamos ver o que sai nos próximos dias. (Porque esse post tá enferrujadaço, mas tá valendo).