domingo, 6 de junho de 2010

Tudo está no seu lugar...ou se ajeitando.

Depois de algum loooongo tempo sem escrever aqui no meu fiel amigo, cá estou novamente, com a mesma intensidade das outras vezes, ou não, porque não nego, hoje tem uma felicidade pessoal que aflora dentro de mim, talvez eu nunca tenha me sentido assim, tão bem como me sinto agora, e espero que isso não acabe, muito pelo contrário, que se torne cada vez mais intenso, que eu não perca o controle quando alguma doidera bater na cuca e que eu saiba aproveitar cada vez mais esse momento.

Ontem foi aniversário de 50 anos do meu Pai. Meu Pai e Minha Mãe são os meus maiores ídolos, com toda certeza, mas a afinidade que tenho com o meu pai é enorme, sincera, recíproca, o que nos torna, além de pai e filho, extremamente amigos.
Fiquei muito facero que a festa dele foi um sucesso! E foi mesmo. Perfeita em todos os detalhes. E o melhor, reunimos a família novamente. Desde a morte do meu vô isso não tinha acontecido, o que encheu a todos de felicidade.

A maioria das minhas últimas postagens sempre me referi a Pelotas. E não esqueci de lá. Sempre lembro. Criei laços por lá no qual não faço a mínima questão de me desligar. Gosto de tudo aquilo. Gosto da Thuti, Taigorti, Pameleca, Ju, Dom Felipe, Laranjal, do pessoal de lá, foram e sempre são muito receptívos comigo. Me sinto bem lá, me sinto eu mesmo, coisa que as vezes não consigo ser aqui, dependendo da situação. Talvez o fato de ninguém de lá saber quem eu sou me permita que eu seja eu mesmo, aqui não me sinto a vontade, sei lá, aqui o exibicionismo de todos me incomoda, não me deixa a vontade.

Falando em "a vontade", me sinto a vontade com duas pessoas que fazem parte da minha vida a mais ou menos 12, 13 anos. To falando das "Brunas". Bruna Cemim e Bruna Junges. A Bruna Junges sempre foi alegrona, locona, divertida, e hoje continua do meeesmo jeito, só cresceu, mas continua aquela amigaça parceirona de sempre. A Bruna Cemim conheço a mais tempo, desde a 2ª série, e aquela amizade que nós construimos no tempo de colégio continua a mesma, melhor dizendo, está muuito melhor agora. A Bruna Cemim é como uma irmã pra mim, parece que nada mudou, ultimamente tenho ligado pra ela, igual a gente fazia nos tempos de Gensa, e isso é muito bom, ver que ela mudou, tá beem mais mulherão agora, mais independente, madura, mas com o mesmo jeitinho de guriazinha de sempre. Gosto demaais de vocês duas, e torço, rezo, faço macumba se for preciso, pra que esse nosso contato se torne mais frequente, intenso, e que esse elo de amizade não se perca nunca mais.

Amizade. Sempre tive os meus amigos fiéis aqui, são seletos, não nego, não tem uma quantidade absurda, até mesmo porque eu prefiro assim, mas ultimamente meu ciclo social de amizades por aqui está se expandindo. Hoje posso dizer que estou criando amigos aqui, amigos mesmo, não parceirinhos ou coisa parecida, e isso é bom. Creio que quanto mais amigos nós temos, mais a gente se dá bem na vida. É fato, uma mão lava a outra. Há alguns anos atrás não me via nessa situação, com amigos, com um grupo de amizade legal, seja com os guris, seja com as gurias, enfim, achei que não encontrava isso por aqui, mas sim, existe, e hoje estão se tornando cada vez mais importantes pra mim, claro, cada um com sua relevância.

Como é bom conhecer gente nova. Estou cada vez mais adotando essa prática. Pessoas de diferentes idades, tamanhos, manias, jeitos, trejeitos! Uma vez eu li um ditado assim "melhor do que fazer novas amizades é conservar as velhas", concordo e assino embaixo, mas conhecer gente nova tem o seu valor. E o melhor disso é conhecer "livremente" essas pessoas, sem sair rotulando elas logo de cara, conhecer sem certos "preconceitos", conhecer essas pessoas pela sua essência, com a mente aberta, o coração aberto. To conhecendo pessoas que vi uma vez na vida e que mantenho contato até hoje, mesmo que seja virtualmente, pessoas no qual eu tenho um contato mais frequente e assim vai, cada uma tem o sei jeito especial e é ai que tá a graça de fazer novas amizades.

Não gosto de falar muuito sobre mim, não gosto mesmo, parece que o assunto fica meio chato, tediante, mas como esse blog é meu, vou ser egoísta ao ponto de falar de mim, para finalizar essa postagem que tá comprida pra caralho.

Posso dizer que tudo se resume a isso: FELICIDADE PESSOAL.
Exatamente assim que me sinto, muito feliz comigo mesmo. Gosto cada vez mais de mim, me sinto bem comigo mesmo de uma forma que jamais tinha sentido. Sei que um pouco disso se refere ao fato de eu estar mais confiante de mim mesmo, os três meses de terapia me motivaram muuito a chegar nesse ponto, mas não tiro os meus méritos pessoais também. Estou curtindo horrores o meu atual momento, nas questões, digamos, mais burocráticas, tudo certo. Facul tranquilita, questão de emprego é questão de dias para me chamarem pra trabalhar, o que me dá um alivio muito grande, porque andava bem ancioso e angustiado com tudo isso. Desde quando comecei a me namorar mais, a me curtir mais, aprendi que podemos ser feliz sozinhos. Me sinto meio diferente dos meus amigos daqui, sei lá, meio alternativo perto deles, desde que o conceito de alternatividade seja algo extremamente complexo, ou seja, alternativade pra mim é algo que se torne diferente do habitual, comum, praticado por seres humanos normais. Eu curto escutar um rockzinho, escutar o meu The Kooks, Paramore, Nando Reis, Legião, curto mesmo, coisa que meus amigos detestam, gosto de dançar o meu pagodinho, mas numa boa, to cagando para o que eles acham, faço o que gosto, me sinto seguro e satisfeito com as coisas que eu faço. Sou meio família sim, dou muito valor para um abraço e beijo de pai, de deixar de ir pra uma festa pra ficar na companhia dos meus familiares, parentes, amigos. Estou me apaixonando por mim, por descobrir um Matheus cada vez mais alegre, que tá buscando por seus ideiais, objetivos, que tá junto das pessoas que ele gosta, que tá fazendo o que gosta sem querer agradar a todos, que realmente não sai mostrando os dentes pra todo mundo, mas que sabe tratar bem e sempre tentando agradar da melhor forma as pessoas que ele gosta.

Como diz aquela música, "tudo está no seu lugar", concordo com isso, e as coisas que não estão ainda no seu lugar, com o tempo se encaixa, e se não se encaixar, a gente troca a peça, o importante é não deixar o baile parar.