quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dessa vez não é bilhetinho... talvez, virtual!!

Acabo de chegar do cinema, fui ver "Amizade Colorida". Preciso ficar aqui até depois da meia noite, depois eu explico o porquê (acho que tá escrito certo, no Unificado me ensinaram, mas realmente não lembro).
O filme conta a história de um cara que saiu de um estado e foi morar em outro, lá ele encontrou a mulher que o levou para esse estado, então eles vão se conhecendo, conhecendo e ficam amigos. No decorrer do filme, eles acabam se apegando, conhecendo um ao outro de verdade, enfim, estão mais apegados do que nunca, rola um desentendimento, eles se afastam, sem aos menos se desligarem por um minuto. O final é feliz, como qualquer outra comédia romântica, músicas, declarações de amor e o casal se entrega a paixão.

Diversas vezes no filme me encontrei, me encontrei por também estar vivendo o que o Justin barriga de tanquinho (um dia eu chegarei lá, e é logo logo) viveu no filme, mas vivo no meu mundo real. Hoje eu não tenho como passear em uma cavalaria branca, mas o meu carro é branco, e tem alguns cavalos de potência. Hoje eu vivo a minha história romântica, no meu mundo, e podem ter certeza, é muito melhor que a dele.

Agora que já se passa da meia noite, utilizo do meu blog para agradecer. Agradecer uma pessoa ai, uma que no no começo dizia assim "pois é, acho que as tuas intenções não são as mesmas que as minhas", uma pessoa que não curtia caras com a tonalidade capilar loira, mas hoje eu agradeço essa pessoa que se tornou uma das pessoas mais importantes pra mim, sem sombra de dúvidas.

Lulu, dessa vez não é cartinha, não é cartão, pensei em alguma coisa diferente pra dizer uma coisa que não é mais diferente pra ti e muito menos não é nenhuma novidade. Vim aqui te agradecer por esses 2 meses de uma felicidade tão intensa, tão imensa, tão feliz, leve, suave e vou parando por ai porque sabe como é né, olho gordo é foda, haha! Assim como um vulcão fica adormecido, antes de ti conhecer eu também andava da mesma forma, adormecido internamente, sem saber o que era gostar de alguém, sem saber o que era se entregar para alguém, eis que tu surge e muda completamente a minha vida. Hoje não existe Teta sem Lulu, e espero que o mesmo aconteça ai do teu lado também, haha.

Se hoje eu dou risada sozinho, se ligo qualquer coisa a ti, é tudo culpa exclusivamente tua. E olha, coisa boa que tu é a culpada de tudo. Se a gente não vive um filme de cinema, eu vou tentar pelo menos fazer tu viver mais feliz, alegre, e fazer tu acreditar que sim, que tu pode viver uma história de amor (e é essa palavra mesmo, essa última ai, com todas as letras). Eu te agradeço por tudo o que tu me faz, por tu sem que tu é, linda, maravilhosa, parceira, divertida, engraçada. Ser aquela mulher que eu idealizei um dia, e que de imaginação se tornou real, mesmo que muitas vezes eu acredite estar vivendo um sonho.

Paro por aqui, não porque eu não tenha mais o que escrever, porque eu ficaria horas e horas escrevendo aqui, dizendo o quanto é bom, prazeroso, te ter ao meu lado, o quanto é divertidíssimo tá contigo, nem que seja para uma ida ao Mc. Mais uma vez te agradeço por tudo, mas por principalmente eu ser o Matheus que eu fui um dia, por me fazer sentir tanta coisa boa junto que eu não sentia a muuito tempo, e por tu ser quem tu és, essa mulher linda, inteligente, charmosa, querida, divertida e mais todos os 1223874897695 adjetivos que tu tem, inclusive o de ficar braba quando tá com fome haha.

Feliz 2 meses pra nós =) =)


segue o vídeo ai, que faz muito sentido com tudo isso.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Apenas mais uma...não de amor, como a do Lulu Santos, mas mais uma minha, de verdade.

Primeiro, o título é em ênfase da música do Lulu Santos (Apenas mais uma de amor), que por sinal é muuito boa, então, hoje resolvi mudar, porque eu acho que mudanças boas são sempre agradáveis, então resolvi escrever uma poesia, que é e não é para ser Apenas mais uma poesia, isso depende muito.


"Apenas uma, não mais uma

Era para ser mais uma noite comum
Uma festa comum, normal
Normal como todas as outras várias
Mas não, não se tornou normal
Sim, me chamaste a atenção
Vindo a se tornar completamente anormal

Linda, atraente, fato
Percebi isso, de cantinho, só te olhando
E agora, convido pra dançar ou não
Eeeita indecisão maldita
Mas eis que surge a coragem bendita
E te convido pra dançar um pagodão

Conversas, risadas
Dançava, dançava bem
Mais conversas, mais danças, até o whisky rolou
E o tempo passou
Chegou a hora de ir, tua irmã chegou

No final, uma suposição
Não suposição, um desentendimento
Falou uma coisa e eu entendi outra
E dai, não foram as palavras que me agradaram
Foi a atitude, essa sim
Essa se fez surgir uma busca virtual, então pensei
Vou pra internet, fato
E lá no face te achei

Pois tá ai, te add
Te chamei de cara, de mentirosa
Mas mal eu sabia
Que aquela suposta atitude
Iria se tornar em diversas conversas deliciosas

Hoje, sento no sofá, na cama
Sento aonde que for
Pego o note, começamos a conversar
A conversa, como de praste, flui
As risadas desabrocham
E quando percebo, não vejo o tempo passar

Realmente o tempo passa
Passa voando, não dá pra controlar
Conversar contigo, virou costume
Porque o ser humano se acostuma com o que é bom
E conversar contigo é bom
Disso eu tenho a maior certeza
Entre tantas definições, ou suposições
Te conhecer mais e mais sim é uma grata surpresa

Se vem a tona a questão do tempo
Pode até ser, fazer o quê
Pra mim, antes era tudo, quem sabe, o oposto
Depois, esse mesmo tempo, mudou
Hoje, idade, jeito, não faz mais sentido
E ao ir te conhecendo
Até percebi que tu é do meu gosto =p

Não tenho uma definição concreta
Disso tudo, que "tá rolando"
E quer saber, to nem ai
Eu vivo o hoje,
Pro que vier, eu to cagando

A vida mostra, ensina
Que não adianta, a gente tem que aguardar
Mas se um dia a vontade bater na porta
Não te faz, aceita
E se achar que vale a pena, permita-se se entregar

Te atira, sem medo
Te garanto, vai por mim, tu não vai te quebrar
E se isso infelizmente vir a acontecer
Pode ter a certeza que eu vou estar lá
Para te levantar e te cuidar

Se vai ter continuidade, talvez
Tanto é que isso nem me passava pela cabeça acontecer
E quando vi, chegou aonde chegou
E se vai chegar mais a algum lugar, não sei
E se tiver que esperar, esperarei
Porque sem duvidas, se realmente chegar
Mais feliz, certamente ficarei

E agora, finalizo por aqui
E se tu te ligar, é pra ti, não te esquece
E uma das coisas que mais aprendi nesse pequeno muito tempo
Que o mais certo é que "cada um tem o que merece"

Fim (por enquanto...ou não) "

Matheus M. Bandeira








domingo, 14 de agosto de 2011

Feliz Dia dos Pais

Não preciso publicar nada sobre o meu pai no dia de hoje, eu poderia falar muito bem do meu pai todo dia. Meu pai sempre foi O cara pra mim, um cara alegre, que não apenas sorri, mas que dá risada na frente da dificuldade. Pega no batente desde criança, que batalhou para ser alguém na vida e que hoje, indiscutivelmente, é o exemplo de superação e sucesso, perante todos os seus irmãos e familiares.

A gente sabe que mãe é carinho, afeto, mas o pai é segurança, é a palavra final de conforto.

Existem pais mais severos, outros mais abobados, uns não mostram muito os dentes, outros tentam ser o enturmadinho da galera, enfim, existem diversos tipos de pais, mas o pai é, indiferente do tipo, aquele que te dá o maior orgulho, aquele que tu estufa o peito e diz: "esse ai é o MEU PAI". E me cito como exemplo disso, porque eu me orgulho demais do meu.

E falando em pai, não podia deixar de citar o meu amado irmão Gabriel Bandeira, que esse mês se torna efetivamente pai. Não tenho dúvidas que o Feio será um ótimo pai, coloco a minha mão no fogo por ele. Ele sempre foi motivo de orgulho pra mim, e o fato dele ser pai me orgulha mais ainda. Sei que ele sabe o peso que a palavra que agora cabe a ele, PAI, e vai exercer a função com maestria, por mais que algumas dificuldades venham a aparecer no decorrer dos dias.

Era isso que eu tinha pra dizer, ao invés de colocar um texto feito, resolvi escrever isso, sei que não ficou bom, mas o que vale é a intenção né ;p

Um Beijão a todos os pais, inclusive aos meus pais Clóvis Kremer, ao meu pai de Canoas, pai do Lucas Chiaradia Corrêa e Ricardo Chiaradia Correa e Pedro Chiaradia Corrêa, mas beijos especiais para o meu e para o meu irmão.

domingo, 22 de maio de 2011

Carência ou querer ter alguém?!

Sim, eu sei, eu disse que tentaria colocar aqui algo mais objetivo, algo mais cotidiano, algo parecido com essa nova droga ai que surgiu no mercado que usa gasolina, resto de cocaína, enfim, mas não foi dessa vez, hehehe.

Dormi na casa do Charles e hoje passei o dia lá (onde não poderia deixar de dizer que foi mais um ótimo final de semana com a cia de todos eles, churras muito bom, e ainda conheci os pais da Lê, Seu Valter por sinal é uma figuraça, obrigado por tudo MESMO), queimando as mãos, servindo de castiçal para os dois.
Olhamos o filme da Bruna Surfistinha, eu, Di e a Lê, e no meio do filme me surgiu uma dúvida, entre "estar carente" e "querer ter alguém". Acho que esse questionamento não é apenas meu, acredito que tenham mais e mais pessoas que devem ter essa mesma dúvida.

Uma vez me disseram que quando a gente fica com alguém por carência, e quando essa carência acaba, essa pessoa acaba se tornando apenas mais uma pra gente e o encanto se quebra na hora (fato, aconteceu comigo, fui vítima de carência). Pois é, posso dizer que eu não me senti carente olhando o filme com eles, estava bem servido de carinho de dois grandes amigos, mas posso dizer que eu gostaria sim de estar vendo o filme com alguém, abraçadinho, trocando carinho, afeto, calor...

Procurei no dicionário o significado de carência, que nada mais é do que "falta de algo; necessidade". Tudo o que eu e todo mundo sabe, tudo bem tudo bem. Quando que a gente sabe que está carente ou quando quer ter alguém?! Antigamente essa era uma pergunta que não saia da minha cabeça, eu não sabia se eu era uma pessoa carente, mas com o passar dos anos eu vi que de carente eu não sou é nada. Acho que o meu amor pessoal, meu amor próprio, pode suprir alguma carência, não de uma forma total né, óbvio, mas posso dizer que eu prefiro comer um pote de sorvete de morango olhando um filme no note sozinho do que ir ao cinema com alguma pessoa que não dê risada e olhe o filme com uma cara de cu o tempo todo.

Perguntei essa semana para Flávia se eu era um pouco anormal, pelo fato de querer ter alguém do meu lado. Ela deu uma risadinha engraçada, meio debochada, alegre, que eu curti pacarai, e disse que anormal seria se eu não quisesse ter alguém. Concordei com ela, e convenhamos, acho a coisa mais feia, ridícula, sei lá, aqueles cinqüentões nas festas, se achando fortinho com camisetinhas coladinhas, tenho certeza que não será o meu fim, até porque eu nunca serei tão fortinho, por mais forte que eu já sou, hahaha.

Talvez ou talvez muuito mais certo que talvez, eu esteja envolvido por esse ambiente familiar que me envolvo e que todos aqui em casa estão envolvidos. De certa forma sinto uma inveja boa do meu irmão. Daqui a pouco mais de 2 meses, final de Agosto, o Davi vem ao mundo. Como disse no outro post, ele tá extremamente bem acompanhado da Lisi, vive uma vida meio que de casal, ele nunca me disse nada, mas dá pra ver nos olhos dele que ele tá amando. E agora me diz, tem algo melhor que isso?! Ir a uma festa com amigos, com alguém que te complete ao lado, fora tudo aquilo que complementa isso, como cartas intensamente escritas, flores, passeios, jantares, cinema, enfim, qualquer coisa que se faça com quem se gosta se torna bom, um ótimo momento.

Conheço muitos que são "carentes momentâneos", que se envolvem com outra pessoa não por completo, apenas para suprir aquela carência, e depois se somem. Quem é que nunca fez isso?! Espero que ninguém saia com as pedras na mão, porque teto de vidro todo mundo tem ;p

Eu sei o que eu quero hoje, e como disse pra Flávia, eu quero é ter alguém, porém não sou carente. Esse "querer" é um querer meio diferente, talvez meio diferente e incomum para um cara de 24 anos. Não nego e admito que quero algo construtivo, pra frente. Não to dizendo que eu quero conhecer alguém e depois de 1 mês de convivência tu chega e diz:

Matheus: Tá e dai?!
Fulana: Dai o quê?!
Matheus: Tempão que a gente tá junto, 42 dias... Já dá né...
Fulana: Já dá o que guri?
Matheus: Pensa no casamento, não acha?!
Fulana: ... (som da porta batendo, a Fulana virou as costas e saiu sem dizer tchau).

JUUURA que seria algo do tipo. Looonge de mim querer e pensar algo assim, afinal, não sou nenhum desesperado e a certeza de que alguém é certo ou não pra ti vem com o tempo, não se define do dia pra noite. As diferenças sempre vão existir, fato, mas se a idéia de prosperidade for a mesma, ou parecida, ok, vamos ver o que vai dar. A vida noturna é boa, claro que sim, mas a gente chega ao ponto que cansa, que aquela rotina meio predador, de caçador, não nos leva a lugar nenhum.

Eu penso em casamento, em comprar apartamento, viagens, enfim, acho que um homem só se torna completo com uma mulher do seu lado, mas eu não tenho pressa pra isso acontecer. Filhos, antes do planejado, que venham com saúde ao mundo, mas que esperem o seu momento de existir. E para encerrar esse blá blá blá meloso, dramático e provavelmente para que está lendo deve estar sendo beem chatinho também (continuo achando que ninguém vai ler essa porra), só queria dizer que sim, eu quero ter alguém, mas só estou falando isso para tirar todas as dúvidas que ficaram ai pelo meio do caminho. Dei créditos ao Sr. Tempo, que ficou de me dá um toque quando isso tiver para acontecer, então eu fico sussa. E outra né, querer não é poder, e hoje em dia, do jeito que essa mulherada anda, nenhuma quer nada com nada, sejamos sinceros.

Mas é isso ai, mais uma vez acho que não consegui dizer o que eu queria, que o texto não ficou bom e que eu me estendo demais escrevendo, realmente não sei me controlar.

E até a próxima (tentando manter a regularidade de um post por mês, e espero que os próximos sejam escritos durante a semana, porque escrever na madrugada de segunda é foda).

Obs.: Queria deixar aqui os meus parabéns para Mari e para a Marcela. A festa de vocês ontem estava muuito boa, só gente bonita, o lugar muito elegante, a playlist perfeita, as companhias melhores impossíveis. Não esqueçam de mim no próximo ano ;) E ahhh, guardem o meu pedaço de bolo, mas tenho uma idéia melhor, façam outro bolo e me convidem para um café final de semana que vem, hahaha. Adoro vocês.





segunda-feira, 16 de maio de 2011

Voltando a ativa...


Na verdade nem sei por onde começar, afinal, faz tanto tempo que eu não apareço por aqui, ainda mais aqui, no meu blog, que me ajudou tanto quando eu mais precisei. Então vou usar o tempo da aula de Segurança do Trabalho para tentar expressar o que eu venho sentido nesse tempo todo que eu andei distante daqui.

Essa questão de tempo é extremamente relativa, meio "clichezão" isso?! Até pode ser, mas na verdade qual a significância do tempo, qual seu verdadeiro valor?! Acho que isso é mais uma questão pessoal, mas mais pessoal ainda é aprender com o tempo. Com os erros todo mundo aprende, ou não, porque tem gente que continua errando, errando, e parece que nunca vai aprender, mas o tempo nos mostra o que é certo ou é errado, ou o quanto fomos corretos e o quão mais fomos errados, o quanto erramos, e quanto tempo levamos para reconhecer isso.

Essa coisa do "certo e errado" é muito interessante também. Ahh, vamos ser sinceros, quantas pessoas reconhecem muito mais quando a gente erra do que acerta?! Sabe aquele erro fudido que tu cometeu com alguém, lá no passado, esse erro que deixou marcas, pois éé, esse erro é muito mais marcante do que aquela vez que tu fez um carinho, que tu ajudou aquela pessoa quando ela mais precisava e assim vai... As pessoas não pensam nisso, eu tento pensar assim, tento e muitas vezes eu consigo, mas diversas outras vezes eu não consigo também, mas cabe a cada um querer enxergar o que quer...

Posso dizer que eu tenho aprendido bastante com o tempo. Cresci, machuquei algumas pessoas, com certeza, não nego, e o que mais me fez enxergar isso foi a Dra. Flávia e a terapia. E não venham me dizer que terapia é coisa de louco, retardado é quem diz isso, terapia tem o poder de ti fazer enxergar coisas que tua mente por si só não consegue enxergar e eu sou a prova viva disso. Andei meio perdido a uns tempos atrás, andei mesmo, mas não foi uma perdição proposital, foi algo que eu estava vivendo que eu nunca vivi, tentei manter um paralelo entre aproveitar um momento da minha vida que a minha auto estima não tinha deixado eu viver e ter ao lado pessoas especiais, marcantes, e assim manter uma relação com prosperidade. Como eu disse, a terapia faz tu enxergar isso, e o melhor, te encaminha a não errar mais, a não cometer os mesmos erros, mas isso vai de cada um, vai da maturidade de cada um.
Errei, tentarei não errar novamente, não fazer as mesmas cagadas nas quais eu me arrependo de ter feito, e se errar, vou saber que errei tentando não errar. Hoje posso colher os frutos podres dos meus erros (não que eu tenha sido um errador nato, também não sou tão ruim assim e eu sei disso), mas o melhor de saber que tu errou é tentar consertar os erros, voltar atrás, dar o braço a torcer e dizer, olhando na cara "errei, conheço o meu erro, e to aqui disposto a dizer que eu mudei". Pronto.

E o mudar nos torna melhores, fazer se querer mudar, mudar a si mesmo. Hoje eu convivio com um exemplo mais do que real isso, eu convivo com meu irmão. Meu irmão é o cara que nos últimos anos foi o campeão de fazer cagadas, cagadas que não tem motivo para serem detalhadas aqui, mas são cagadas enormes, diarréias de cagadas, e não sou nada exagerado dizendo isso. O Feio, aquele cara que pra mim sempre foi um piá de merda, um irresponsável infantil, que nunca foi muito sério com as coisas que eram para ser sérias, hoje vai ser pai. Isso, P A I, pai do Davi, meu afilhado (porra, to felizão demais por saber que eu vou ser dindo, fico todo bobo quando lembro disso =D ). Meu irmão é o contraste em pessoa, de ser um baita cagador se tornou um homem, um homem sério, que reconheceu as cagadas, que busca constantemente dar um conserto nisso tudo, que está tentando ser um profissional melhor. Aquela expressão "quem te viu e quem te vê" hoje está estampada na enorme testa do Feio, de criança a homem em pouco tempo. Óbvio que o fato de ser pai o tornou homem de uma maneira mais repentina, mas a evolução dele vinha sendo constante, quem convive com ele sabe do que eu to falando, e não posso negar que ele está nessa crescente evolução graças a uma pessoa: a Lisi. A Lisi é uma guria especial demais, não tenho dúvidas de que meu irmão está muito bem acompanhado e tenho certeza de que ele reconhece o valor dela.


No início do ano, ou no final do ano passado, não me recordo agora, eu ganhei da Elisa, minha colega de banco, um trevo de 4 folhas. Fiz vários pedidos, um deles era "recuperar as amizades perdidas". Lembrei do trevo a mais ou menos 1 mês atrás, quando fui visitar o Joãozinho, pai do Diovane e do Charles. Foi algo muito especial pra mim, porque eu convivi com aquela família durante meu ensino médio todo, e eles estiveram juntos a mim em um momento, se não o mais, importante da minha vida, que foi o meu acidente. Acabamos nos afastando, eu por muitas vezes acreditei que não voltariamos mais a ser amigos, que aquelas indiferençazinhas do passado (o Guampa sabe do que eu to falando), fizessem com que a nossa amizade adormecida iria morrer de sono mesmo. E tu acha que eu escrevi aquilo tudo no papel de brincadeira?! Juura né, nossa amizade tá tri boa, parece que continuamos com a mesma amizade do ensino médio. Fui super bem recebido pela Nidinha, senti que aquele carinho todo que já tinha sido depositado em mim anteriormente continuava o mesmo, e talvez agora até melhor, porque agora eu tenho consciência do que eu to sentindo. De quebra conheci uma guria muito gente boa, a Lê, noiva do Di, que em tão pouco tempo se tornou tão especial pra mim, especial ao ponto de dizer que posso contar com a amizade dela para o que der e vier. E o bônus da Lê, ahh, deixa quieto, hahaha ;p

E quanto a Pelotas?! Ahh minha Pelotas querida, hoje ainda estão lá duas paixões da minha vida, meus primos, Taigor e Thuti. Pelotas sempre vai ser um desejo a não ser realizado, mas um encanto de desejo. Não deu certo é porque não era pra dar, infelizmente, porque sempre vou achar que deve ser legal passar a vida acadêmica por lá. Hoje já não morro de amores por tudo de lá, posso ir tranqüilamente e voltar sem aquela sensação depressiva. Vários motivos me levaram a isso, mas tem um principal: O Bradesco.

Pela primeira vez na minha vida eu estou trabalhando em um lugar que eu realmente gosto. Demorei e não foi pouco, como diz o Feio "eu era o cigano dos estágios", não parava em lugar nenhum, e nessa transição entre Finasa e Bradesco, 15 de junho completo 1 ano de Organização Bradesco. Eu fico mega feliz por isso, porque isso é a prova da tal evolução que eu to sempre buscando, que o amadurecimento é integro em todas as partes da minha vida. O Bradesco é um lugar muito bom de se trabalhar, te dá oportunidades de crescer, de aprender. A questão financeira é boa, óbvio que é, não sou hipócrita em dizer que não, mas não é tudo, ser caixa de banco é muito bom, o contato com pessoas de diversos tipos, classe, cor, tamanho faz tu aprender bastante também.



Sei que é chato para quem lê (e se é que alguém lê esse blog) sempre ler coisas pessoas, assuntos pessoais, mas pelo tempo que eu tenho para me dedicar aqui, é o que eu tenho para falar, mas prometo que falarei sobre tudo e todos (todos não né, não trabalho com o Nelson Rubens ou com o Leão Lobo pra falar das pessoas =p ), mas sobre assuntos diversos, sei lá.

Eu só não digo que eu to curtindo, talvez, o melhor momento da minha vida porque a vida não é feita de um momento, e sim de vários. Faltam algumas coisinhas acontecerem (e se é que vão acontecer, mas eu to na torcida, quem lê sabe do que eu to falando), mas as que já estão acontecendo, são ótimas.

Jogo num time de sábado de tarde, isso sempre foi um desejo, e hoje eu to realizado jogando nesse time. O Savana sempre significou muito pra mim, vi meu pai jogar lá durante muitos anos, e agora é a minha vez de fazer a minha história lá. Jogo de zagueiro, aonde eu gosto de jogar, e na maioria das vezes até vou bem lá, mas sei que falta muito para ser um Agger ou um Chiellini da vida, mas um dia eu chego lá, hahaha.

Em questões materiais, não tenho do que reclamar. Comprei meu note, e o melhor de todos, o meu celtinha! Meu Celta é um espetáculo de carro, 39mil km rodados, inteiraço. Um luxo. Meu som é bom também, e no meu pendrive encontram-se todos os tipos de músicas possíveis. Acertei na loteria comprando esse carro. Agradeço ao meu gerente que financiou ele pra mim, e a Cintia, que me indicou. E o melhor de tudo?! Só faltam 47 prestações, tá praticamente quitado!! hahahaha

A minha cia de todas as manhãs, no meu café da manhã, é uma Nega Preta safada demaaaais! A Isaura, minha preta Linda. Ganhei essa cadela ano passado, é um capeta, as vezes me irrita, mas é beeem pouquinho. Amo demais ela, quando ela tava com a parvo eu chorei, coloquei ela no meu colo e chorei, chorei, chorei. Sinto que ela sentiu que eu gostava mesmo dela, e hoje somos unha e carne. Esse domingo ela deu as primeiras voltas comigo, sendo levada na coleira, mas o dia de irmos caminhar na Redenção há de chegar, porque cadela minha é chique, negócio de Parcão da 79 não é com a gente, nosso negócio é a capital.



E agora só falta o mais novo Bandeira chegar, meu afilhadão, o Davi. Mas isso é assunto para post posteriores... Também como viagens futuras... Europa!? Sonho a ser realizado, talvez pra mais adiante, o mais possível de mim talvez seja Buenos Aires :D

E só para não esquecer e também colocar uma fotinho aqui... Minha Família. Tá crescendo, aprendendo, vivendo, e ficando cada vez mais com cara de família. Depois que o Davi nascer, quero colocar um quadro enorme, com uma moldura moderna e bonita, de todo mundo, bem na parede da sala. Inclusive com o lado negro da família, afinal, a Isaura não pode ficar de fora dessa. Tem que estar todo mundo na foto, Lisi, Davi, Feio, Bandeira, Mocréia, e quem sabe, alguma pessoa a mais também #ficaadica.
Enquanto ela não cresce, continuamos os 4 =)


Enquanto isso, vamos ver o que sai nos próximos dias. (Porque esse post tá enferrujadaço, mas tá valendo).

domingo, 6 de junho de 2010

Tudo está no seu lugar...ou se ajeitando.

Depois de algum loooongo tempo sem escrever aqui no meu fiel amigo, cá estou novamente, com a mesma intensidade das outras vezes, ou não, porque não nego, hoje tem uma felicidade pessoal que aflora dentro de mim, talvez eu nunca tenha me sentido assim, tão bem como me sinto agora, e espero que isso não acabe, muito pelo contrário, que se torne cada vez mais intenso, que eu não perca o controle quando alguma doidera bater na cuca e que eu saiba aproveitar cada vez mais esse momento.

Ontem foi aniversário de 50 anos do meu Pai. Meu Pai e Minha Mãe são os meus maiores ídolos, com toda certeza, mas a afinidade que tenho com o meu pai é enorme, sincera, recíproca, o que nos torna, além de pai e filho, extremamente amigos.
Fiquei muito facero que a festa dele foi um sucesso! E foi mesmo. Perfeita em todos os detalhes. E o melhor, reunimos a família novamente. Desde a morte do meu vô isso não tinha acontecido, o que encheu a todos de felicidade.

A maioria das minhas últimas postagens sempre me referi a Pelotas. E não esqueci de lá. Sempre lembro. Criei laços por lá no qual não faço a mínima questão de me desligar. Gosto de tudo aquilo. Gosto da Thuti, Taigorti, Pameleca, Ju, Dom Felipe, Laranjal, do pessoal de lá, foram e sempre são muito receptívos comigo. Me sinto bem lá, me sinto eu mesmo, coisa que as vezes não consigo ser aqui, dependendo da situação. Talvez o fato de ninguém de lá saber quem eu sou me permita que eu seja eu mesmo, aqui não me sinto a vontade, sei lá, aqui o exibicionismo de todos me incomoda, não me deixa a vontade.

Falando em "a vontade", me sinto a vontade com duas pessoas que fazem parte da minha vida a mais ou menos 12, 13 anos. To falando das "Brunas". Bruna Cemim e Bruna Junges. A Bruna Junges sempre foi alegrona, locona, divertida, e hoje continua do meeesmo jeito, só cresceu, mas continua aquela amigaça parceirona de sempre. A Bruna Cemim conheço a mais tempo, desde a 2ª série, e aquela amizade que nós construimos no tempo de colégio continua a mesma, melhor dizendo, está muuito melhor agora. A Bruna Cemim é como uma irmã pra mim, parece que nada mudou, ultimamente tenho ligado pra ela, igual a gente fazia nos tempos de Gensa, e isso é muito bom, ver que ela mudou, tá beem mais mulherão agora, mais independente, madura, mas com o mesmo jeitinho de guriazinha de sempre. Gosto demaais de vocês duas, e torço, rezo, faço macumba se for preciso, pra que esse nosso contato se torne mais frequente, intenso, e que esse elo de amizade não se perca nunca mais.

Amizade. Sempre tive os meus amigos fiéis aqui, são seletos, não nego, não tem uma quantidade absurda, até mesmo porque eu prefiro assim, mas ultimamente meu ciclo social de amizades por aqui está se expandindo. Hoje posso dizer que estou criando amigos aqui, amigos mesmo, não parceirinhos ou coisa parecida, e isso é bom. Creio que quanto mais amigos nós temos, mais a gente se dá bem na vida. É fato, uma mão lava a outra. Há alguns anos atrás não me via nessa situação, com amigos, com um grupo de amizade legal, seja com os guris, seja com as gurias, enfim, achei que não encontrava isso por aqui, mas sim, existe, e hoje estão se tornando cada vez mais importantes pra mim, claro, cada um com sua relevância.

Como é bom conhecer gente nova. Estou cada vez mais adotando essa prática. Pessoas de diferentes idades, tamanhos, manias, jeitos, trejeitos! Uma vez eu li um ditado assim "melhor do que fazer novas amizades é conservar as velhas", concordo e assino embaixo, mas conhecer gente nova tem o seu valor. E o melhor disso é conhecer "livremente" essas pessoas, sem sair rotulando elas logo de cara, conhecer sem certos "preconceitos", conhecer essas pessoas pela sua essência, com a mente aberta, o coração aberto. To conhecendo pessoas que vi uma vez na vida e que mantenho contato até hoje, mesmo que seja virtualmente, pessoas no qual eu tenho um contato mais frequente e assim vai, cada uma tem o sei jeito especial e é ai que tá a graça de fazer novas amizades.

Não gosto de falar muuito sobre mim, não gosto mesmo, parece que o assunto fica meio chato, tediante, mas como esse blog é meu, vou ser egoísta ao ponto de falar de mim, para finalizar essa postagem que tá comprida pra caralho.

Posso dizer que tudo se resume a isso: FELICIDADE PESSOAL.
Exatamente assim que me sinto, muito feliz comigo mesmo. Gosto cada vez mais de mim, me sinto bem comigo mesmo de uma forma que jamais tinha sentido. Sei que um pouco disso se refere ao fato de eu estar mais confiante de mim mesmo, os três meses de terapia me motivaram muuito a chegar nesse ponto, mas não tiro os meus méritos pessoais também. Estou curtindo horrores o meu atual momento, nas questões, digamos, mais burocráticas, tudo certo. Facul tranquilita, questão de emprego é questão de dias para me chamarem pra trabalhar, o que me dá um alivio muito grande, porque andava bem ancioso e angustiado com tudo isso. Desde quando comecei a me namorar mais, a me curtir mais, aprendi que podemos ser feliz sozinhos. Me sinto meio diferente dos meus amigos daqui, sei lá, meio alternativo perto deles, desde que o conceito de alternatividade seja algo extremamente complexo, ou seja, alternativade pra mim é algo que se torne diferente do habitual, comum, praticado por seres humanos normais. Eu curto escutar um rockzinho, escutar o meu The Kooks, Paramore, Nando Reis, Legião, curto mesmo, coisa que meus amigos detestam, gosto de dançar o meu pagodinho, mas numa boa, to cagando para o que eles acham, faço o que gosto, me sinto seguro e satisfeito com as coisas que eu faço. Sou meio família sim, dou muito valor para um abraço e beijo de pai, de deixar de ir pra uma festa pra ficar na companhia dos meus familiares, parentes, amigos. Estou me apaixonando por mim, por descobrir um Matheus cada vez mais alegre, que tá buscando por seus ideiais, objetivos, que tá junto das pessoas que ele gosta, que tá fazendo o que gosta sem querer agradar a todos, que realmente não sai mostrando os dentes pra todo mundo, mas que sabe tratar bem e sempre tentando agradar da melhor forma as pessoas que ele gosta.

Como diz aquela música, "tudo está no seu lugar", concordo com isso, e as coisas que não estão ainda no seu lugar, com o tempo se encaixa, e se não se encaixar, a gente troca a peça, o importante é não deixar o baile parar.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Também odeio bunda dura.

Ao receber o e-mail de uma prima, com um texto do Arnaldo Jabor (leio todos com a maior vontade do mundo) me deparei com uma opinião muito próxima a minha. Sempre disse a todos (e isso é verdade) que nunca gostei de mulher extremamente arrumada, e que gostava mesmo era das "bagunçadas". Concordo que a atividade física é essencial, ajuda a manter uma vida saudável, uma boa saúde, e ajuda o corpo a manter o seu padrão, mas nada que umas "dobrinhas" tirem a essência da beleza.
Pois então agora percebo que não gostar de musas, mulheres todas durinhas, que parecem bonecas, não é uma coisa anormal, que divido a mesma opinião do Arnaldo Jabor (quanto orgulho nisso). Abaixo está o texto dele, que escreve um pouquinho melhor do que, mas um dia eu chego lá ;)



"A BUNDA DURA (Arnaldo Jabor)
Tenho horror a mulher perfeitinha. Sabe aquele tipo que faz escova toda manhã, tá sempre na moda e é tão sorridente que parece garota-propaganda de processo de clareamento dentário? E, só pra piorar, tem a bunda dura!!!
Pois então, mulheres assim são um porre.. Pior: são brochantes. Sou louco?

Então tá, mas posso provar a minha tese. Quer ver?

a) Escova toda manhã: A fulana acorda as seis da matina pra deixar o cabelo parecido com o da Patrícia de Sabrit. Perde momentos imprescindíveis de rolamento na cama, encoxamento do namorado, pegação, pra encaixar-se no padrão 'Alisabel', que é legal... Burra.

b) Na moda: Estilo pessoal, pra ela, é o que aparece nos anúncios da Elle do mês. Você vê-la de shortinho, camiseta surrada e cabelo preso? JAMAIS! O que indica uma coisa: ela não vai querer ficar desarrumada nem enquanto estiver transando.

c) Sorriso incessante: Ela mora na vila dos Smurfs? Tá fazendo treinamento pra Hebe? Sou antipático com orgulho, só sorrio para quem provoca meu sorriso.. Não gostou? Problema seu. Isso se chama autenticidade, meu caro. Coisa que, pra perfeitinha, não existe. Aliás, ela nem sabe o que a palavra significa... Coitada.

d) Bunda dura: As muito gostosas são muito chatas. Pra manter aquele corpão, comem alface e tomam isotônico, portanto não vão acompanhá-lo nos pasteizinhos nem na porção de bolinho de arroz do sabadão. Bebida dá barriga e ela tem H-O-R-R-O-R a qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa que o cós acaba onde começa a pornografia: nada de tomar um bom vinho com você. Cerveja? Esquece!*

*Portanto:*

*É melhor vc ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja,gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica , faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada; Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a seqüência de bíceps e tríceps. Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí? Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!! *

*Arnaldo Jabour*

*E não se esqueça....*

* Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!!!!!!* "